domingo, 2 de agosto de 2015

Será mais um número para as estatísticas?

Mais uma vez, vê-se um companheiro(a) de farda ter sua vida ceifada de maneira abruta, vil e sem chace de defesa. Não convém falar sobre qual o destino que deveria ter os autores, os mandantes, quem quer que seja por dois motivos. O primeiro, vive-se hoje em uma ditadura da inversão, ou seja, quem trabalha não faz mais que sua obrigação; em  contra partida, quem é voltado ao que não presta, tem todas a garantias, que por sua vez são embasadas na "legis", a ser reconduzido ao meio social. O segundo, arraiga-se na ditadura da mídia em que se vive em pleno período democrático, ainda mais quando se tem vínculo com alguma instituição, vê-se que liberdade de expressão, não existe. Agora, a respeito de quem vive de seu esforço, as prerrogativas são desconhecidas, certamente, por não existirem. A cerca de 3 meses, perdemos um companheiro de farda aqui no Norte de Minas, como é de amplo conhecimento. Ressalta-se que o "modus operandi" é análogo ao que ocorreu em Uberaba. O que é de deixar pasmo e que até hoje, a família de nosso colega não recebeu nem os dias por ele trabalhados, tampouco, tem-se notícia do processo para o pensão para a Mãe de nosso Caveira. Vivian Cristina Medeiros Gonçalves, Agente de Segurança Penitenciário, 37 anos, tinha uma filha e já havia dedicado cerca de 9 anos de sua vida ao Sistema Prisional e é essa a retribuição pelos serviços prestados. Nesse momento, é crucial prestar apoio à família da vítima, pois, esses sim necessitam de amparo, e não vai ter nenhum apoio dos Direitos Humanos, isso  tenham certeza. Por fim, nesse momento, o sentimento de tristeza inunda nosso ser e com razão, uma vez que, por mais que não pareça somos Seres Humanos, tão quanto, os facínoras,  os covardes, que atacam pela costas, como sempre ocorre nos atentados aos profissionais de segurança Pública.  

     

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