sábado, 14 de fevereiro de 2015

Reconhecimento ao ato de bravura na operação de manutenção da ordem e disciplina no Presídio Alvorada

Na noite passada ,13/03/2015, ocorreu um motim no Presídio Alvorada , em Montes Claros, onde cerca de 27 detentos saíram feridos devido as duas alas do presídio colocarem fogo nos colchões. O fato que motivou o tumulto seria a superlotação daquele local. Não vamos entrar no mérito de hospitais e escolas também estejam lotados, uma vez que, a política de ressocialização não nos permite tal análise.   O fato do motim já foi abordado pela nossa mídia que, a priori, o classificou como rebelião o que,  a bem da verdade, não foi uma balbúrdia dessa dimensão . E necessário que nós, profissionais do Sistema Prisional, esclareçamos a sociedade a diferença entre um motim e uma rebelião, afinal de contas,  esse tipo de sinistro é inerente de nossa área de atuação. O motim, consoante o dicionário Aurélio,  é caracterizado como uma forma de desobediência a qualquer ato de autoridade militar ou civil, nesse último caso o nosso. Em suma, uma forma de revolta contra o Estado sem ocasionar reféns. A rebelião, por sua vez , e também conforme o dicionário Aurélio, é uma forma de resistência a autoridade estatal, mas pautada por extrema violência por parte dos rebelados, com a incidência de reféns, diga-se de passagem. Portanto, fazendo uma correção à imprensa, o que o ocorreu no presídio Alvorada foi um princípio de Motim, bem diferente de uma Rebelião. Todavia, o Asp, leitor desse blog deve estar se perguntado, mas por que essa confusão? A bem da verdade o intuito de minhas palavras é levar as agruras do Sistema Prisional, afim de fazer uma síntese sobre nossa carreira. Sobre esse tumulto, a imprensa ouviu representantes da Polícia Militar de Minas Gerais e do Corpo de Bombeiros, todavia, nossa instituição, O Sistema Prisional, não teve representação! Mais uma vez não fomos representados e ,por isso, nosso trabalho não tem a dimensão que merece. Nós, Agentes de Segurança Penitenciário, precisamos urgentemente levar o nosso serviço ao maiores níveis de informação, para aí sim termos o respeito e a dignidade inerente de nossa função.  A primeira força  a combater aquele sinistro do Presídio Alvorada foi nossa classe, bem como, a ação com primazia do GIR, Grupo de Intervenção Tática, no controle da Situação. O que me deixou extremamente contente nesse episódio é  o grau de companheirismo que nós do Sistema chegamos. Em cerca de 40 minutos grande parte de nossos irmão de farda chegaram ao local do incidente, pronto para agir. Diga-se de havia ASP´s que eram do Presídio Alvorada, mas grande parte vieram e de outras Unidades, a exemplo os Agente do Presídio Regional de Montes Claros, PRMC. Por fim, o que motiva é que nossa classe está chegando a um grau de maturidade incomensurável e está andando a passo largos para alcançar nossas aspirações. Parabéns a todos os Agente de Segurança Penitenciários envolvidos no resgate da legalidade no Presídio Alvorada.

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